Outro dado relevante é que, apesar de 80% das empresas nas Américas terem políticas para o retorno ao escritório, apenas 17% monitoram se essas normas estão sendo seguidas. Muitas empresas preferem evitar regras rígidas e possíveis descontentamentos entre os funcionários, e essa postura sinaliza uma transição no pensamento corporativo: menos foco na presença física e mais ênfase nos resultados.
Essa tendência pode indicar uma mudança significativa no futuro do trabalho. Em vez de controlar a presença diária, líderes podem dar prioridade à colaboração e à realização de objetivos em equipe, criando ambientes mais flexíveis e focados em desempenho. Esse modelo híbrido, que combina liberdade com responsabilidade, pode ser o próximo passo para empresas que buscam reter talentos e melhorar a satisfação dos colaboradores.
O caminho para o futuro do trabalho está em constante evolução, e o desafio para as empresas será equilibrar a necessidade de colaboração presencial com o desejo dos funcionários por flexibilidade. Afinal, alcançar resultados significativos não depende necessariamente de uma rotina rígida de escritório, mas de uma equipe motivada e produtiva.